O mal de Parkinson também é conhecido como doença de Parkinson ou ainda paralisia agitante é uma doença degenerativa que afeta os neurônios e consequentemente a capacidade motora e os movimentos, fazendo com que a pessoa fique constantemente em um estado tremulo.

    O primeiro cientista a descrevê-la foi o James Parkinson que tempos mais tarde teve seu nome dado à enfermidade como homenagem devido a importância de seus estudos. O mal de Parkinson é uma doença idiopática, isto é, não possui causa conhecida, o que a torna um mistério para a ciência. O que acontece é que nela ocorre a degeneração das células e posterior morte dos neurônios.

    Isso em outras palavras a torna uma doença de caráter degenerativo do sistema nervoso central, o qual é responsável pelo controle dos movimentos corporais. Sabe-se que ela normalmente se inicia após os cinquenta anos, porém, existem casos catalogados nos quais ela se desenvolveu antes.

    Alta incidência e possíveis causas da doença de Parkinson

    Acredita-se que somente no Brasil existam mais de um milhão de pessoas com o mal de Parkinson. Trata-se de uma doença dentre as de caráter neurológico com alto índice de incidência, ocorrendo em até 160 pessoas a cada 100 mil habitantes.

    Acredita-se que uma das possíveis causas do mal de Parkinson seja caracterizado pela ocorrência de defeitos em enzimas que degradam proteínas, sendo que tais defeitos vão se acumulando ao longo da vida e agravando o quadro devido a essas falhas prejudicarem os neurônios responsáveis por produzir a substância dopamina em nosso sistema nervoso central.

    A doença normalmente causa transtornos psicológicos e levam a demência, sendo que em países mundo afora tais números chegam até 40%. Curiosamente, no Brasil ele beira a casa dos 10%, o que de certo modo é uma boa notícia para todos nós.

    Os sintomas e as formas de tratamento do mal de Parkinson

    O mal de Parkinson possui sintomas muito claros e que quando a pessoa possui 50 anos ou mais deve ficar atenta, assim como seus familiares e procurar ajuda médica caso surja qualquer tipo de suspeita. Os sintomas mais comuns do mal de Parkinson são a bradicinesia – termo médico usado para descrever a lentidão de movimentos físicos e respostas psíquicas – , tremores – que ocorrem quando o sujeito está em repouso – e rigidez dos membros. Se você conhece alguém com esses sintomas indique à procura de acompanhamento médico imediatamente a fim de averiguar o caso.

    Normalmente esses sintomas aparecem como tremores nas mãos, pernas ou outras extremidades do corpo. Quando a pessoa fica em repouso os tremores são mais facilmente percebidos, além de mais intensos. O paciente também começará a sentir dificuldade em manter a postura e até mesmo de permanecer em pé, além de apresentar a rigidez e lentidão nas respostas psíquicas e psicomotoras. Até mesmo as expressões faciais são prejudicadas pela doença, sendo que o indivíduo fica com o aspecto um tanto quanto fechado.

    Os tratamentos do mal de Parkinson

    Inicialmente, podemos falar sobre o tratamento psicológico, uma vez que a doença normalmente gera transtornos psiquiátricos que precisam ser tratados. Transtornos de ansiedades e humor, além de outros podem se manifestar e devem ser tratados a fim de melhorar a qualidade de vida do paciente.

    Há também o tratamento fisioterápico que é essencial ao doente. Ele será capaz de melhorar as condições físicas e motoras do doente, fortalecendo e fornecendo resistência aos seus músculos, o que ajudará na sua vida cotidiana para realizar as tarefas mais simples, desde caminhar a segurar objetos.

    Quanto mais rápido a doença de Parkinson for descoberta, mais cedo pode ser iniciado o tratamento e melhor será a qualidade de vida do paciente. Fique atendo aos seus familiares e amigos, pois, você poderá fazer a diferença em suas vidas.

    Formada em biblioteconomia pela UFMG, Fátima Watanabe começou na sua área escrevendo artigos sobre as obras de Dante Alighieri e sua importância dentro da literatura. Hoje, Fátima passa seus dias como pesquisadora de sua área, integrando o uso de palavras-chave na pesquisa didática e ainda escreve editoriais e artigos no Revista Top Saúde.