Os nossos pés e tornozelos são duas regiões que estão suscetíveis a alguns problemas. Afinal de contas, eles são os responsáveis por sustentar o nosso peso, todos os dias. Então, devido a esse constante esforço, eles estão um tanto vulneráveis.

    No entanto, uma coisa que não podemos deixar de citar é que enganam-se as pessoas que pensam que apenas indivíduos acima do peso é que correm mais riscos de ter que passar por uma cirurgia de pé e tornozelo.

    Afinal de contas, são muitas as complicações que podem atingir o pé e o tornozelo. Lesão direta e indireta, deformidade e uma série de alterações degenerativas são alguns dos exemplos de coisas que podem afetar essa região.

    É verdade que nem todos os tipos de lesão exigem cirurgia. Mas, quando se tratam de problemas mais graves, não há dúvidas de que a intervenção cirúrgica é a melhor alternativa, a fim de devolver ao paciente a qualidade de vida.

    Porém, é comum que muitos tenham medo desse processo, e esse é o motivo pelo qual apenas o médico especializado deve cuidar desse caso. Ademais, hoje em dia os cirurgiões detém de técnicas menos invasivas e, por consequência, oferecem menos riscos.

    E isso faz com que o paciente tenha ótimos resultados, inclusive um pós-operatório mais tranquilo. Mas, se você vai passar por esse tratamento, é ideal conhecer um pouco mais sobre ele, até mesmo para se sentir mais confiante.

    O que são as cirurgias de pé e tornozelo?

    De certa forma, todo procedimento que requer a intervenção manual ou instrumental na região, pode-se considerar como uma cirurgia. Ademais, é válido destacar que esse local é constituído pelos ossos do tornozelo e 26 ossos do pé.

    Então, podemos subdividi-los entre: antepé, medioé e retropé. Sendo assim, a partir do momento que há alguma intervenção nos nervos, ossos, músculos, tendões ou articulações, quer dizer que o processo é uma cirurgia.

    Quais enfermidades acometem pé e tornozelo?

    Engana-se os que pensam que apenas a obesidade é capaz de gerar enfermidades que necessitam de cirurgia. É bem pelo contrário, na verdade. Há uma série de outras doenças e enfermidades que podem necessitar de cirurgia.

    Dentre elas, podemos citar as seguintes:

    • Pé plano;
    • Gota;
    • Pé diabético;
    • Fascite plantar;
    • Joanete;
    • Artrose;
    • Doença de Freiberg;
    • Neuroma de Morton;
    • Instabilidade nos ligamentos;

    Esses são apenas alguns dos diversos outros exemplos que poderíamos citar, bem como as inúmeras deformidades congênitas ou nos dedos. Fora isso, lesões, fraturas e traumatismo podem deixar a região instável.

    Ou seja, por consequência, pode ser necessário alguma intervenção cirúrgica. Mas, no caso de fratura, o médico deve avaliar se elas são completas, incompletas, desviadas ou não desviadas. Ademais, deve investigar se envolve ou não as articulações.

    Cirurgia de tornozelo

    Na grande maioria das vezes, esse tipo de cirurgia serve para resolver problemas como fraturas, fascite plantar, torções ou instabilidade plantar. Fora isso, o tempo para que o paciente possa se recuperar por inteiro vai depender do tipo de patologia e algumas questões íntimas do paciente.

    Fora isso, na grande maioria das vezes é preciso que o médico imobilize por um certo tempo a região, a fim de garantir uma boa recuperação. E, no tempo certo, o médico vai indicar fisioterapia, remédios e alguns remédios para dor e evitar complicações.

    Ademais, no caso desse tipo de intervenção ser mesmo necessária, o tipo de cirurgia que é mais comum é a artroscopia do tornozelo. Ou seja, nada mais é do que quando o médico introduz um pequeno cubo, com uma câmera acoplada, na articulação do paciente.

    Dessa forma, o cirurgião consegue ver o exato problema, o que torna a cirurgia menos invasiva e muito mais precisa. Afinal de contas, a câmera permite que o médico veja a área com muito mais amplitude e precisão.

    Dessa forma, permite tratar todos os desgastes, lesões, mesmo aquelas que são pequenas. Ademais, como todos os movimentos são mais estratégicos, evita a necessidade de grandes cortes, evitando riscos de infecção, por exemplo.

    Afinal de contas, a cirurgia apenas demanda uma pequena incisão na área que requer a cirurgia. Por consequência, a recuperação também é muito mais rápida.

    Cirurgias de pé

    No caso de cirurgias de pé, é mais comum para tratar joanete, osteocondrite, osteocondrose, navicular entre outras. Porém, nesse caso, a cirurgia de pé requer um plano pré-cirúrgico muito bem estruturado, a fim de realmente tratar o paciente.

    Afinal de contas, na grande maioria das vezes, é possível tratar a condição no pé apenas com algumas alterações no estilo de vida do indivíduo. Indica-se apenas a cirurgia nos casos mais graves.

    Avatar de Fátima Watanabe

    Formada em biblioteconomia pela UFMG, Fátima Watanabe começou na sua área escrevendo artigos sobre as obras de Dante Alighieri e sua importância dentro da literatura. Hoje, Fátima passa seus dias como pesquisadora de sua área, integrando o uso de palavras-chave na pesquisa didática e ainda escreve editoriais e artigos no Revista Top Saúde.