Aprenda como identificar substâncias duvidosas e garantir mais qualidade de vida com os autocuidados.

    A cautela que os profissionais de estética utilizam em seus procedimentos podem até soar exagerados ou meras formalidades para o público leigo. No entanto, a biossegurança é um tema que deve ser levado a sério neste assunto. Não apenas nas técnicas e nas ações dentro de um consultório, mas até mesmo os melhores produtos de estética precisam seguir normas para serem utilizados adequadamente.

    O que á biossegurança relacionadas aos produtos de estética

    Primeiramente, entenda que a palavra biossegurança se refere aos métodos de proteção e prevenção que englobam a vida das pessoas. Em outras palavras, é o mesmo que falar em segurança na utilização de qualquer tipo de produto de estética, procedimento ou protocolos que devem ser adotados.

    Recentemente, o tema ganhou mais evidência diante da emergência em saúde pela qual o mundo continua enfrentando. Os cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos, deixar roupas e sapatos para o lado de fora da casa, usar máscara, entre outros, representam atitudes de biossegurança. O objetivo é evitar a contaminação por vírus, bactérias e outros microrganismos.

    No entanto, quando se pensa em produtos de estética, a biossegurança vai além e remonta à qualidade de uma substância produzida para fins comerciais e de uso amplo – ainda que algumas possam apresentar restrições profissionais. Isso quer dizer que ela versa acerca da segurança em utilizar um creme facial, cápsulas para fortalecimento da pele, pomadas, pílulas etc.

    Como saber se um produto cosmético é seguro para ser utilizado

    Aqui vale destacar que todas as pessoas que procuram por produtos de estética estão em busca de aumentar a autoestima e fortalecer a sensação de bem-estar. Embora haja preocupação com a aparência, o assunto está diretamente ligado à saúde. Sendo assim, é importante saber como fazer a escolha do melhor produto para usar em seu corpo.

    Todos os tipos de fármacos, seja de uso tópico ou interno, precisam passar pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ela é o órgão que regula e atesta a segurança de medicamentos e substâncias estéticas para uso dos consumidores. A primeira dica, portanto, é aderir apenas aos itens que sejam reconhecidos e homologados pela agência.

    Vale a pena se atentar para os seguintes cuidados:

    1 – Observe a aparência do produto e veja se o aroma e a cor condizem com as especificações;

    2 – Cheque a data de validade antes de utilizar;

    3 – Veja se existem selos de garantia para segurança e se há contato para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC);

    4 – Acesse a loja oficial ou site da marca para comparar os itens;

    5 – Nunca aceita receber qualquer mercadoria cosmética com lacres rompidos ou com ausência deles;

    6 – Procure marcas confiáveis e sempre prefira a opinião de consumidores a apenas as descrições dos fabricantes.

    Por fim, se ao utilizar o produto cosmético você observar alguma reação adversa, interrompa imediatamente o procedimento. Dessa maneira, a última dica é testar pequenas quantidades ou dosagens de um determinado item antes de aplicar a sua indicação completa.

    Avatar de Fátima Watanabe

    Formada em biblioteconomia pela UFMG, Fátima Watanabe começou na sua área escrevendo artigos sobre as obras de Dante Alighieri e sua importância dentro da literatura. Hoje, Fátima passa seus dias como pesquisadora de sua área, integrando o uso de palavras-chave na pesquisa didática e ainda escreve editoriais e artigos no Revista Top Saúde.