Muitas pessoas deixam de emagrecer, simplesmente, porque não conseguem resistir aos chamados de fartas sobremesas. E é claro que não adianta assumir posturas como “só hoje não tem problema”. Afinal, basta o primeiro doce para que o desejo por eles se torne ainda maior e incontrolável. E assim, chega-se a um ponto em que o corpo pede, a mente ordena e mãos e boca executam. Infelizmente, poderia soar engraçado se não fosse um grande transtorno de consequências severas, já que alguns indivíduos podem desenvolver a depressão por não atingirem o peso dito “ideal”.
    No entanto, segundo os nutricionistas, não custa lembrar que os doces atuam como vilões quando são consumidos exagerada ou compulsivamente. Além disso, existem algumas formas de não se manter totalmente isolado das guloseimas e ainda assim não comprometer todo o esforço despendido durante a semana em pratos controlados e nos exercícios físicos. Saiba mais detalhes na sequência.

    As sobremesas e a dieta

    Veja como saborear as sobremesas sem comprometer a dieta .

    O sorvete

    Tomar um pouco de sorvete de vez em quando é perfeitamente normal. O problema é quando isso se torna uma rotina quase que diária e logo após o almoço. Se o seu cardápio alimentar não permite e ingestão de sorvete e não há qualquer aversão a um dos seus componentes, essa dieta deve ser mantida com cuidado, exceto se for ostentada por um prazo curto de até 2 semanas – o limite suportável pelo corpo humano quando se trata de dietas restritivas.
    Outro elemento muito comum e usado como completo do sorvete são os grãos de oleaginosas. Não obstante elas sejam mais calóricas do que o granulado de chocolate (100 gramas de castanhas do Pará contêm 700 kcal contra 430, aproximadamente, da mesma porção de granulado), o seu valor nutricional é muito superior.
    Entretanto, as doses de sorvetes devem ser mínimas. Por outro lado, eles podem receber calda, desde que essa seja caseira, com base em frutas e não contenha açúcar, diferentemente das características de uma calda industrializada.

    O chocolate

    Já foi relatado até a exaustão por dezenas de sites e matérias jornalísticas vinculadas no rádio e na TV, porém sempre é bom frisar que o chocolate é saudável quando consumido apenas um tablete por dia e somente se este for a versão semi-amarga ou amarga, preferencialmente a última. Esta detém 70% de cacau, alimento extremamente rica em substâncias antioxidantes.
    Por outro lado, também é digno de nota que qualquer chocolate contém uma parcela de gordura, por mais inferior que essa seja. Daí a importância de se manter um consumo moderado.

    O chantilly

    Entre as alternativas de sobremesas, uma que conquista muitos paladares devido à sua textura cremosa e inconfundível, o chantilly apresenta um número muito elevado de calorias, cerca de 315 kcal a cada 100 gramas. Portanto, na hora de se buscar um complemento para frutas como o morango, por exemplo, os especialistas recomendam a substituição do chantilly pelo iogurte. Se possível, o último deve ser consumido em sua versão natural e light. Isso porque, de acordo com os nutricionistas, se um pote pequeno de iogurte natural comum detém, aproximadamente, 76 kcal, a sua edição light (mesma quantidade) concentra apenas 42 kcal, ou seja, uma diferença bem significativa.

    O brigadeiro

    Comer brigadeiro está fora de cogitação, ao menos para quem está passando por uma reeducação alimentar. No entanto, a dica dos nutricionistas é preparar doces que recebam leite condensado. Neste caso, o espesso e açucarado líquido não chega a comprometer tanto a dieta porque a porção maior ainda será a fruta, que pode ser uva, morango ou qualquer outra. Desnecessário dizer que um doce por dia é mais do que suficiente. Caso contrário, o doce se torna tão “perigoso” quanto o próprio brigadeiro, que aparece no topo da lista quando o assunto é sobremesas irresistíveis.

    Avatar de Fátima Watanabe

    Formada em biblioteconomia pela UFMG, Fátima Watanabe começou na sua área escrevendo artigos sobre as obras de Dante Alighieri e sua importância dentro da literatura. Hoje, Fátima passa seus dias como pesquisadora de sua área, integrando o uso de palavras-chave na pesquisa didática e ainda escreve editoriais e artigos no Revista Top Saúde.