Para quem pensava que as bebidas alcoólicas apenas atrapalhavam a dieta, os vinhos surgem na lista, provando que tudo é possível, desde que haja uma boa dose de moderação no consumo. O melhor é que, além de ser saboroso e combinar com uma grande quantidade de pratos, algumas pesquisas científicas recentes chegaram à conclusão de que o vinho pode ser mais do que uma mera bebida e pode colaborar e muito para evitar que ocorram complicações cardíacas. Juntam-se a ele outros alimentos que possuem a mesma missão: o azeite extra virgem, as castanhas, os peixes de águas salgadas e a cebola. Confira mais detalhes de todos eles a seguir.

    O vinho

    Que o vinho é bom para a saúde você já deve ter lido algo a respeito. Entretanto, é preciso frisar que para extrair os seus efeitos benéficos e proporcioná-los ao organismo basta consumir uma única taça da bebida por dia. Os especialistas afirmam que esse resultado que protege o coração se deve à presença maciça de uma substância denominada resveratrol, uma espécie de antioxidante responsável por impedir que plaquetas se alojem nas artérias. Dessa forma, consegue-se prevenir doenças graves como a trombose e a arteriosclerose.

    O Azeite extra virgem

    O papel do azeite extra virgem é eliminar a concentração do chamado colesterol ruim e elevar os índices do colesterol bom. Essa ação é efetuada pelo azeite devido à sua alta concentração de ácidos graxos monoinsaturados. Esses elementos têm a função de, assim como o resveratrol, inibir a formação de plaquetas, além de atuarem na prevenção do irrompimento de coágulos no sangue.

    As Castanhas

    Ao lado de amêndoas e nozes, as castanhas detêm uma alta concentração de ômega-3. Dentre outros benefícios que esta substância agrega ao organismo, ela tem a capacidade de iniciar um processo que evitará a inflamação dos vasos sanguíneos e atenuar a quantidade de triglicérides. Tudo se traduz em um coração mais saudável e menos propenso ao surgimento de problemas cardiovasculares.
    Por ser rica em selênio, vitamina B e E, cálcio, fósforo e magnésio, as castanhas também conseguem exercer um rígido controle sobre o desenvolvimento de radicais livres e aprimorar as atividades executadas pela tireoide. De acordo com os especialistas, a proporção de consumo deve ser de uma castanha por dia.

    Os peixes de águas geladas

    Sardinha, truta, atum e salmão são peixes típicos de águas muito frias e que apresentam altas quantidades de ômega 3. Além do que já foi mencionado sobre esta substância, ela também é responsável por gerenciar a pressão do sangue com o objetivo de evitar o aparecimento da arteriosclerose. Outro bom motivo para o seu consumo é a redução do mau colesterol no sangue. Os nutricionistas afirmam que comer 100 gramas de qualquer um dos peixes citados duas vezes por semana é o suficiente para uma dieta saudável. Outra forma de se obter o ômega 3 é através do óleo de peixe. Neste caso, o consumo deve ser de 1 grama do suplemento durante todos os dias.

    A Cebola

    Alimento natural contra a ação de bactérias no organismo, a cebola também é considerada um dos elementos que detêm uma grande capacidade de combater o desenvolvimento de processos inflamatórios. Além de ser uma ótima fonte de vitaminas C e do complexo B, a cebola contém flavonoides, um poderoso antioxidante que consegue diminuir a concentração de gordura no sangue ao mesmo tempo em que reduz as possibilidades de o corpo ser acometido por males como a aterosclerose e a trombose.

    A fim de que nenhum desses benefícios se perca, os nutricionistas aconselham a comer cerca de 100 gramas de cebola diariamente, pois ela está entre os alimentos amigos do coração. O consumo pode ser através de sua introdução em pratos quentes ou da adição de sua forma crua em saladas.

    Avatar de Fátima Watanabe

    Formada em biblioteconomia pela UFMG, Fátima Watanabe começou na sua área escrevendo artigos sobre as obras de Dante Alighieri e sua importância dentro da literatura. Hoje, Fátima passa seus dias como pesquisadora de sua área, integrando o uso de palavras-chave na pesquisa didática e ainda escreve editoriais e artigos no Revista Top Saúde.