Você está preocupado com viagens aéreas devido ao risco de trombose venosa? Veja dicas de um flebologista que sugere dicas de como minimizar esses riscos.

    Se você foi diagnosticado com trombose venosa profunda no passado, corre um risco maior de desenvolvê-la novamente durante as viagens de avião.

     Isso não significa, no entanto, que você nunca mais voará – diz os pesquisadores na área. Muitos flebologistas listam possíveis fatores de risco para trombose e sugerem o que podemos fazer para reduzi-los.

    Voo de avião e o risco de trombose venosa

    O tópico da trombose venosa voltou com mais relatos de possíveis efeitos colaterais de uma das vacinas COVID-19. Na época, o virologista italiano Andrea Crisanti resumiu em uma frase: “Voar em um avião tem cem vezes mais chances de desenvolver uma trombose do que a AstraZeneca”. 

    Em seu perfil no Instagram, o especialista publicou um post em que explicava por que viajar de avião aumenta o risco de trombose.

    O médico listou vários fatores responsáveis ​​pela formação de um coágulo de sangue nas veias das pernas ao viajar de avião. Pertence a eles:

    • assento apertado,
    • imobilidade,
    • possível desidratação,
    • umidade a bordo do avião,
    • redução da pressão do ar durante o voo.

    “Durante o voo, a pressão no compartimento de passageiros muda. Isso leva a um aumento no diâmetro das veias e uma desaceleração significativa no fluxo sanguíneo. Na cabine, o fluxo de ar é constantemente regulado e o ar que respiramos seca consideravelmente. Isso resulta em desidratação e aumento da densidade do sangue. O espaço e o movimento são limitados ao viajar. O sangue, então, não é suficientemente estimulado para fluir. Muitas pessoas durante o voo gostam de beber alguma forma de bebida alcoólica, o que também não é benéfico “- explica o especialista.

    Trombose venosa em um avião – quem está em risco?

    Acontece que quanto mais longa nossa jornada leva, mais esse risco aumenta.

    “Estudos mostram que voos curtos (menos de 2 horas) aumentam levemente o risco de trombose. Acima de 8 horas, porém, o risco aumenta quatro vezes” – escreve os especialistas.

    O flebologista em seu post no Instagram mencionou quais pessoas estão em risco:

     Pessoas com mais de 50 anos;

    com sobrepeso;

    gestantes que viajam em Babymoon 

     e fumantes pertencem – segundo o médico – a um grupo com maior risco de desenvolver trombose venosa em avião. 

    O grupo de especialistas também inclui pessoas com histórico de lesões nos membros inferiores (por exemplo, fraturas ósseas), com histórico familiar de trombose venosa profunda, bem como pessoas em terapia de reposição hormonal (anticoncepcionais).

    Como posso minimizar o risco de trombose venosa durante as viagens de avião?

    Os estudiosos enfatizam que as pessoas que tiveram um episódio de trombose têm um risco aumentado de re-desenvolvimento durante o voo. “Isso não significa, porém, que você nunca mais voará” – diz o especialista e enumera os métodos que devem ser usados ​​se quisermos evitar as consequências desagradáveis ​​de viajar de avião.

    Que profilaxia um flebologista recomenda?

    1. Escolha um assento com mais espaço para as pernas, mais próximo do corredor do que das janelas, para que você possa se levantar livremente e esticar as pernas.
    2. Aplique meias de compressão.
    3. Cuide de roupas folgadas e confortáveis ​​durante o voo.
    4. Certifique-se de exercitar seus pés e panturrilhas e se movimentar com frequência.
    5. Após uma consulta médica, você pode tomar medicamentos para diluir o sangue.
    6. Mantenha-se hidratado.

    “Se você sentir dor nos membros inferiores após o voo, o inchaço está localizado na região da panturrilha e do tornozelo, sua perna ficou dura, não deixe de entrar em contato com um flebologista! ” – apela os especialistas e explicam que estes podem ser sintomas sugestivos de trombose, mas para o diagnóstico é necessário realizar um exame chamado ecografia Doppler. “É uma condição que ameaça a saúde, então os sintomas perturbadores não podem ser subestimados”, acrescenta eles.

    Além disso, muita gente pergunta para que serve o seguro viagem, e esse assunto é um deles, super importante, inclusive. 

    Para mais dicas de viagem acesse o site da Elizabeth Werneck 

    Avatar de Fátima Watanabe

    Formada em biblioteconomia pela UFMG, Fátima Watanabe começou na sua área escrevendo artigos sobre as obras de Dante Alighieri e sua importância dentro da literatura. Hoje, Fátima passa seus dias como pesquisadora de sua área, integrando o uso de palavras-chave na pesquisa didática e ainda escreve editoriais e artigos no Revista Top Saúde.