Se você tem dúvidas de como é feita a cirurgia de cardiopatia congênita, vamos explicar tudo nesse artigo. A cirurgia para corrigir a cardiopatia congênita é complexa e busca tratar defeitos do coração já presentes ao nascimento.

    Esses procedimentos na área da cirurgia cardiovascular pediátrica envolvem arrumar ou trocar partes anormais do coração. Isso ajuda a corrigir as falhas no coração.

    A equipe médica precisa de muito conhecimento e habilidade. Isso é para garantir que a cirurgia seja um sucesso e para evitar problemas futuros.

    Em 1938, o Dr. Robert E. Gross fez o primeiro procedimento para tratar cardiopatias congênitas. Desde então, muitos avanços têm sido feitos.

    A criação de máquinas para circulação fora do corpo foi um dos grandes marcos. Esse avanço permitiu a realização de cirurgias mais complexas. Agiu também logo após o nascimento, tratando assim problemas simples e difíceis no coração.

    Para um melhor aprofundamento, confira um material mais detalhado sobre cardiopatia congênita clicando aqui.

    Introdução às cardiopatias congênitas

    As cardiopatias congênitas são problemas no coração que já nascem com a pessoa. Afetam estruturas como as paredes do órgão, suas válvulas e as artérias. Isso influencia o modo como o sangue se espalha pelo corpo.

    O que são as cardiopatias congênitas

    Esses problemas surgem durante a formação do bebê. Podem ser muito sérios ou mais simples. Alguns casos mais graves precisam de atenção logo depois do nascimento.

    Principais tipos de cardiopatias congênitas

    Há muitas formas diferentes de defeitos no coração que nascem com a gente. Entre elas, estão problemas como o canal arterial persistente e a tetralogia de Fallot. Alguns desses problemas demandam ações médicas urgentes, podendo, em certo casos, necessitar de cirurgias.

    Como é feita a cirurgia de cardiopatia congênita

    Quando uma criança tem um problema no coração, uma equipe médica olha seu caso junto com especialistas. Eles decidem juntos se a cirurgia é necessária e quando é o melhor momento para fazê-la.

    Antes da cirurgia, são feitos exames profundos para entender bem a situação do coração. Isso ajuda a escolher o melhor jeito de operar.

    Como é feita a cirurgia de cardiopatia congênita: Consulta pré-operatória

    Depois dos exames, o cirurgião conversa com os pais para explicar como será a operação. É fundamental tirar todas as dúvidas e falar sobre os riscos e benefícios da cirurgia. Assim, a família fica bem informada antes do procedimento.

    O ato operatório

    No dia da cirurgia, a primeira etapa é a anestesia. Depois, faz-se um corte no peito, em muitos casos. Quando o médico precisa mexer dentro do coração, usa-se uma máquina especial. Ela ajuda enquanto o coração e os pulmões “descansam” durante a cirurgia.

    Técnicas cirúrgicas para diferentes cardiopatias

    Os tipos de cirurgias variam de acordo com o problema do coração. Por exemplo, em um determinado caso, pode-se usar um patch feito de material artificial para corrigir. Em outros, precisa-se cortar uma parte ruim da aorta e unir o que resta.

    Para outros casos, usa-se um pedaço de tecido do próprio corpo para fechar o buraco do coração. Nesses procedimentos, o fluxo sanguíneo é melhorado de acordo com a necessidade da criança.

    Tratamento percutâneo de cardiopatias congênitas

    O procedimento percutâneo para cardiopatias é uma forma pouco invasiva de tratar problemas no coração. Este método permite corrigir defeitos de nascença usando um cateter. Assim, evita-se fazer cirurgias grandes e abertas.

    Como funciona o tratamento percutâneo

    Esse tratamento usa um cateter que é colocado em uma veia ou artéria e depois conduzido até o coração.

    Lá, o cateter ajuda a consertar defeitos, como fechar buracos entre as câmaras do coração. Pode ser usado em bebês recém-nascidos e, em certos casos raros, até mesmo antes do bebê nascer.

    Cardiopatias tratáveis por via percutânea

    Vários problemas de coração desde o nascimento podem ser resolvidos com essa técnica. Exemplos incluem falhas no coração que são fechadas com um cateter, ou alargamento de artérias.

    Mesmo defeitos mais sérios, como um lado do coração pequeno demais, podem ser tratados com a ajuda de um cirurgião. O sucesso é muito alto, chegando a 99% em algumas condições.

    Evolução do tratamento percutâneo

    A tecnologia usada nessa técnica está sempre evoluindo. Por exemplo, há a válvula Melody, usada para problemas de coração complexos que precisavam de várias cirurgias.

    No futuro, esperamos ver ainda mais avanços. Talvez até uma válvula que possa ser colocada diretamente no coração, mostrando como a medicina continua a melhorar.

    Cuidados pós-operatórios

    Depois da cirurgia corretiva de cardiopatias congênitas, seguir as orientações dos médicos é muito importante.

    Mesmo que raras, podem acontecer complicações no coração, nos pulmões e em outros órgãos. É preciso ter cuidado redobrado para evitar infecções.

    Complicações pós-operatórias

    O pior cenário é o óbito, mas isso varia muito. Depende do problema cardíaco, da técnica cirúrgica, da equipe médica e do hospital.

    Complicações como falência de órgãos, sangramentos, arritmias e infecções precisam ser vigiadas de perto.

    Alta hospitalar

    O tempo de saída do hospital após a cirurgia depende de muitos fatores. O tamanho da operação e eventuais complicações influenciam. Geralmente, cirurgias grandes ou com mais problemas exigem mais tempo de internação.

    É importante ser observado de perto para uma saída segura do hospital.

    Acompanhamento pós-operatório

    Depois de deixar o hospital, continuar sendo monitorado é essencial. Especialmente nos primeiros 90 dias, quando a recuperação é mais crítica. O acompanhamento médico nesse período é vital para prevenir e detectar problemas.

    Cardiopatias congênitas na infância

    As cardiopatias congênitas são problemas no coração já presentes no nascimento. Elas afetam seu formato e funcionamento. Na infância, algumas dessas condições precisam ser tratadas. Vamos falar sobre as principais que afetam as crianças.

    Canal arterial persistente

    O canal arterial é uma ligação anormal entre duas importantes artérias do coração. Ela deveria fechar naturalmente depois do nascimento.

    Mas as vezes, isso não acontece em bebês, sendo necessários tratamentos. O tratamento dessa condição pode ser feito com remédios, uma cirurgia ou um procedimento para fechar o canal.

    Coarctação de aorta

    A coarctação de aorta é uma condição na qual a artéria principal do coração é estreitada. Isso faz com que menos sangue chegue ao corpo. Pode ser corrigida com cirurgia, ou um tratamento menos invasivo quando necessário.

    Comunicação interatrial e interventricular

    São defeitos no coração que criam aberturas entre suas partes. Esses defeitos são conhecidos como “buraquinhos” no coração dos bebês. Eles podem ser tratados com cirurgia ou por um procedimento menos invasivo.

    Tetralogia de Fallot

    A Tetralogia de Fallot é um conjunto complexo de problemas cardíacos. Ela afeta a forma com que o sangue circula no corpo. Geralmente, é corrigida com uma cirurgia, com tratamentos podendo começar já nos primeiros meses de vida.

    Transposição de grandes artérias

    Nessa condição, as principais artérias do coração são trocadas de lugar. O tratamento principal envolve uma cirurgia corretiva, que coloca elas de volta no lugar certo. Isso também é feito logo após o nascimento.

    Cardiopatias congênitas na idade adulta

    Muitas vezes, as cardiopatias são notadas e consertadas quando somos crianças. Porém, algumas continuam ou aparecem mais tarde. Se isso acontece, ajudar o coração do paciente na idade adulta é muito importante. Isso evita problemas e faz a vida ser melhor.

    Comunicação interatrial

    Algumas pessoas ainda têm um buraco no coração quando são adultas. Esse problema no septo atrial precisa de cuidados especiais. Dependendo do caso, o tratamento pode ser feito por dentro do corpo (por um cateter) ou com uma cirurgia. Isso melhora como o coração e os pulmões funcionam.

    Coarctação de aorta

    Algumas pessoas podem ter um problema na aorta, um “encolhimento” que não some. Para isso, são usados tratamentos como cirurgias.

    Em adultos, é comum escolher soluções menos invasivas, como procedimentos feitos dentro dos vasos por um cateter. Assim, as partes “boas” da aorta ficam juntas sem a parte apertada.

    Anomalia de Ebstein

    Alguns nascem com um defeito sério na válvula do coração direito. Chama-se anomalia de Ebstein. O tratamento é feito com cirurgia. Isso arruma a válvula para o sangue poder passar direito. Ajuda quem tem dificuldade grande para respirar e se mexer.

    Tetralogia de Fallot

    A Tetralogia de Fallot é um problema sério que algumas pessoas têm desde pequenas. Às vezes, mesmo depois de operadas, podem sentir o coração piorar na vida adulta. Nestes casos, trocar a válvula do coração pode ser necessário. Dessa forma, o coração funciona melhor.

    Riscos e complicações da cirurgia cardíaca

    Os avanços em cirurgias mudaram o jeito de tratar doenças do coração. Porém, ainda há riscos e problemas depois da operação, especialmente para o coração e pulmões. Estes problemas podem ser graves em casos de cirurgias complexas no coração.

    Apesar dos cuidados, as infecções são um risco após operações no coração. Mas o que mais preocupa é a possibilidade de morte. Isso depende do tipo de doença, da dificuldade da cirurgia, da equipe e dos equipamentos do hospital.

    Informar os pacientes e suas famílias sobre os riscos é muito importante. Eles precisam entender o que pode acontecer antes de escolher a cirurgia. Isso ajuda a garantir um tratamento ético e com transparência.

    Conclusão

    Os avanços na cirurgia para tratar cardiopatias congênitas são notáveis. Mas, ainda há muito a fazer. As perspectivas no tratamento de cardiopatias congênitas são esperançosas. Isso se deve ao desenvolvimento de tecnologias avançadas.

    Essas técnicas novas permitem tratar muitos defeitos cardíacos. Isso ajuda a melhorar a vida dos pacientes.

    O conhecimento sobre essas doenças está aumentando. Os médicos estão mais preparados. Assim, podem identificar e tratar as condições logo no início.

    Os novos horizontes na terapia de defeitos cardíacos inatos trazem soluções menos invasivas. Uma delas é a implantação de válvulas por cateter. Esses métodos reduzem riscos e aceleram a recuperação.

    Novas pesquisas vão trazer tratamentos ainda mais precisos. Eles melhorarão a vida dos pacientes e suas famílias. Apesar dos desafios, a visão futura para tratar essas doenças é otimista. Com o trabalho dos profissionais de saúde, mais progressos virão.

    Formada em biblioteconomia pela UFMG, Fátima Watanabe começou na sua área escrevendo artigos sobre as obras de Dante Alighieri e sua importância dentro da literatura. Hoje, Fátima passa seus dias como pesquisadora de sua área, integrando o uso de palavras-chave na pesquisa didática e ainda escreve editoriais e artigos no Revista Top Saúde.