É fato que a culinária japonesa é uma das mais saudáveis do mundo. Junte isso à sua filosofia de vida equilibrada e, pronto: você acaba de descobrir o segredo do sucesso para emagrecer e ter mais qualidade de vida.

    Por que as japonesas não envelhecem, nem engordam?  Leia aqui como sua filosofia de vida pode ajudar na hora emagrecer.

    Se o país possui o menor índice de obesidade do mundo desenvolvido, além de baixíssima porcentagem da população com diabetes, é sinal de que merece atenção, para que possamos nos beneficiar também das informações fornecidas por eles a respeito do seu estilo de vida.
    No livro “Mulheres japonesas não envelhecem, nem engordam”, escrito por Naomi Moriyama, este e outros segredos são revelados para levar uma vida mais saudável, da forma como os orientais levam. A autora, que é consultora de marketing, contou com a ajuda de seu marido William Doyle para redigir este livro, já que ambos são amantes da culinária japonesa.

    O primeiro tópico levantado no livro é a importância de não levar uma vida sedentária, tão comum nos dias atuais. É comum para os japoneses hábitos como a prática de esportes, em especial a caminhada, e viajar, que tão bem fazem para o corpo e a mente.

    Já quando o assunto é comida, todas as refeições são sagradas. Nunca comem com pressa. Há sempre alimentos frescos em seus pratos: sejam eles crus, cozidos, no vapor ou fervidos. Desta forma, nutrientes que são de extrema importância para o organismo são mantidos, o que não acontece quando se ingere alimentos fritos. Peixes, vegetais, frutas e principalmente soja e arroz, são os mais consumidos. Aliás, raramente comem pão: para substituí-lo, utilizam o arroz.

    O café da manhã é a mais importante de todas as refeições. Diferentemente dos brasileiros, os japoneses acreditam que comer bem logo pela manhã, é garantia de energia pelo resto do dia. Chá verde, frutas e, acredite, sopas e arroz são os alimentos mais consumidos durante este período.

    Passada a primeira refeição, comem sempre em porções pequenas – em louças pequenas e bonitas – porém várias vezes ao dia. Além disso, para dar mais gosto aos alimentos, os orientais adoram usar temperos. Preferem os mais leves, mas que mesmo assim acrescentam um gosto especial aos outros ingredientes, como por exemplo, wasabi e gengibre. Outro ponto a favor da culinária japonesa é a rapidez com que os pratos são preparados. Por consumirem alimentos mais leves, não há muito segredo na hora de elaborar os pratos.
    Ao contrário do que muitos podem pensar, as mulheres japonesas gostam sim, de uma boa sobremesa. Mas como você já deve suspeitar, os doces de lá, são muito mais saudáveis do que os consumidos em massa no Brasil. Apesar de adorarem doces também, eles são consumidos com menos frequência e em porções muito menores.

    Brasileiros e japoneses encaram a alimentação de maneira diferente. Assim sendo, se o seu objetivo é emagrecer, basta deixar de lado alguns hábitos que não são saudáveis e adquirir alguns que são tão comuns para os japoneses. Não é necessária nenhuma dieta mirabolante: quando se passa a se alimentar como as japonesas, quase não haverá a necessidade de fazer regime.

    Iniciando na culinária japonesa:

    Conheça uma receita de Missoshiru (comida japonesa).

    Ingredientes:
    1/2 repolho fatiado fininho
    1/2 cebola picada
    1/2 litro de água
    2 colheres (sopa) cheias de massa de missô escura ou branca (o sabor da escura é mais intenso)
    1/2 tofu (queijo de soja japonês) picado em cubinhos
    1 pirex de cebolinha picada
    1 envelope de hondashi (tempero opcional à base de peixe bonito desidratado)

    Como fazer:
    Refogue o repolho e a cebola em uma panela funda. Depois que eles murcharem um pouco, acrescente os outros ingredientes (exceto a cebolinha e o tempero) e deixe ferver por cinco minutos. Acrescente o hondashi e a cebolinha, e sirva em seguida. Se preferir, acrescente shoyu (molho de soja) para ressaltar o sabor.

    Avatar de Fátima Watanabe

    Formada em biblioteconomia pela UFMG, Fátima Watanabe começou na sua área escrevendo artigos sobre as obras de Dante Alighieri e sua importância dentro da literatura. Hoje, Fátima passa seus dias como pesquisadora de sua área, integrando o uso de palavras-chave na pesquisa didática e ainda escreve editoriais e artigos no Revista Top Saúde.